sexta-feira, 7 de março de 2014

Imbecila dos Santos




























É porque não tem como não encontrá-la e não rir pelo menos uma vez.
Porque é muita idiotice pra uma pessoa só.
Porque as perguntas dela dela são ótimas.
Porque as respostas são mais ainda.

Mas o que me fez ter vontade de todo dia sentar lá no fundo ao lado dela foi porque ela é uma menina que contagia com sua alegria. Não lembro de ter a visto chateada, irritada. Ela sempre via o lado bom das coisas (menos quando se tratava de perder o Lapa ou Est. Mussurunga por ter ido ao banheiro! KKKKKKKKK).

Sou muito grato a Deus por ter colocado-a em minha vida. Ela, sem dúvida alguma, foi muito importante pra me manter ali no SENAI. Ela foi uma Mãe de Deus (ou Madre de Dios? :P) para mim ali!
Sinto saudades de vê-la todo dia, de ir pra estação e pegar infinitos engarrafamentos com ela. Mas o tempo passa né? A gente vai crescendo, amadurecendo e outras demandas vão surgindo. Contudo, isso é bom. É importante continuarmos no processo de construir o nosso eu. Porque lá na frente nos encontraremos se o Brasil não ganhar a Copa! kkkkkk e poderemos nos recordar das coisas que vivemos e também perceber que crescemos, que chegamos naquilo que queríamos.

E eu sei que ela terá sucesso, ele vive reclamando que não tem ninguém pra ficar lá na Ruy, eu já disse que ela vai fazer muitos amigos lá. Mas eu não disse a ela porque eu tinha certeza disso.

É porque é impossível não gostar do jeito simpático e alegre dela.
Porque ela aceita as diferenças dos outros e sabe respeitar. menos quando dá tapa na cara, que é falta de respeito maior! :P
Porque ela é inteligente e engraçada.
E, acima de tudo, porque ela não tem medo de ser rotulada como louca, infantil.
Porque nós dois sabemos que esses que nos acham assim queriam ser do mesmo jeito, espontâneos.

Nem preciso desejar, porque eu sei que, não só hoje, mas todos os dias dela serão felizes, pois ela sempre vai ver o lado bom das coisas. E sempre vai lembrar que existe Alguém que cuida de nós, que nos ama e que sempre está pronto a ouvir nossas orações!

Mas o mais importante é que ela NUNCA esqueça de uma coisa:

"A dona de casa é a melhor operadora logística que existe no mundo".



LINDA! FOFA!

quarta-feira, 5 de março de 2014

Lorde - O contrapop


Foi numa madrugada, entre um cochilo e outro em frente a TV que eu conheci a cantora Ella Maria Lani Yelich-O'Connor. Mas não a ouvi cantar, só vi seu rosto enquanto o narrador dizia com entusiasmo que Lorde (bem mais legal de falar, hein? kkkkk) era uma adolescente de 17 anos que estreou com muito sucesso. Junto de Adele, alcançou o feito de vender mais de um milhão de discos no álbum de estreia, seu álbum alcançou posições em rankings (como a Billboard) maiores do que de cantores já consagrados.

Só que o que me chamou atenção mesmo foi saber que ela compôs sozinha todas as músicas de seu CD, e que sua mãe é poetisa.
E minha surpresa foi maior quando, no dia seguinte, fui procurar as letras dela na internet (é a primeira coisa que faço quando conheço um cantor/banda rs), letras grandes, que dificultam aprender a música toda rapidamente, refrões que não repetem à exaustão e não grudam na mente. E me pergunto até hoje, o que fez essa guria ter tanto sucesso (kkk)?
Não faço a mínima ideia, só sei que as letras me encantaram, pois não é aquilo que estou acostumado a ver na música pop ("baby, I love you"; "you're my life, baby"; "my heart is yours, baby!"; baby, baby, baby....). Das 16 músicas da versão extendida do CD "Pure Heroine" - que contem as musicas do seu EP "The Love Club" - eu ouvi 6 e já me encantei (quando digo que "ouvi", não me refiro a ter escutado a música, mas sim ter apreciado, entendido a mensagem da música e tal...). Ela afirma que o luxo, festas de gala, badalação e abundância que são cantados pelos artistas pop (principalmente os mais jovens) estão longe da realidade dela e de muitos outros jovens. E ela deixa isso claro em Royals, sua música mais famosa.

As letras dela são bastante subjetivas. Dando margem para várias interpretações. A minha preferida até o momento é "Buzzcut Season", na qual ela fala a respeito das ilusões que vivemos por conta da falta de senso crítico e de iniciativa para trazer mudanças.

Outra que gosto bastante é "Bravado". A minha interpretação dessa é que uma artista mimada e arrogante está contando sua história (que eu tenho certeza que foi uma "cutucadinha" em cantoras as quais ela já criticou abertamente).

A musicalidade deixa muito a desejar. Tudo bem que não se pode esperar arranjos bons e interessantes na música pop em geral, é tudo muito artificial, e nesse quesito Lorde não é muito diferente do que se vê por aí. Às vezes dá pra ouvir um teclado, ou uma bateria, no mais, são só batidas eletrônicas bem secas.

Mas no fim das contas Lorde fica com um saldo beeem positivo. Já que pra mim as letras da música tem um peso maior. E quem sabe com o tempo ela não adquira uma sonoridade mais expressiva, interessante?

Esse é o clipe da música Team, a qual ainda estou em "processo de apreciação", tanto da música quanto do vídeo. rs