sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Certeza #EuSei



Eu sei porque eu vivo
Eu sei pra quem eu canto
Ninguém jamais vai me enganar
Eu sei quem sou em Cristo
Ouvi a voz do mestre
Eu vou anunciar a salvação

Eu não vou parar meus pés
Eu não vou calar minha voz
Continuo a cantar
Não me calarei

Subirei o monte
Descerei ao vale
E o meu Deus me guiará
Vou saltar muralhas e vencer gigantes
Eu não quero mais parar
Mesmo no deserto eu não tenho medo
Pois eu sei a quem clamar
Eu não vou parar meus pés
Eu não vou calar minha voz

Eu não vou parar meus pés
Eu não vou calar minha voz
Eu vou obedecer a voz do meu Senhor

Eu poderia falar só da parte musical, pois ela já é muito boa por si só, mas como a ideia é falar do conteúdo, falemos! rs

Nela o eu-lírico declara que sabe o motivo de viver, o alvo do seu louvor e sua nova natureza em Cristo.

A letra já começa muito boa, pois nela é declarada a razão da nossa fé, em quem estamos firmados e que a nossa convicção nisso é forte a ponto de não poderem nos enganar com "ventos de doutrina". Numa sociedade cada dia mais relativizadora, convicções são cada vez mais difíceis de manter. Nosso desafio como cristãos é o de nos manter firmes e de influenciarmos as pessoas ao nosso redor. A música cita que podem haver obstáculos, mas que temos a certeza de vitória, não por nossa força, e nem porque vamos conquistar a vitória, pois esta já foi conquistada por Cristo na cruz, e nós somos mais que vencedores por meio dele.

A parte mais forte pra mim é "mesmo no deserto eu não tenho medo, pois eu sei a quem clamar". O medo é a sensação mais comum de sentirmos quando estamos fora da zona de conforto, e veja que acertadamente é dito que a causa de não ter medo é saber a quem clamar. Novamente vemos uma convicção nos baseando.

Que guiemos nossas vidas sempre pelas convicções, pois fé nada mais é do que certeza. Ter fé é saber que Deus cuida de nós, ter fé é não ser ansioso, não temer o que virá. Abraão não duvidou que Deus iria cumprir sua aliança, por mais paradoxal que parecesse, ele levantou o punhal para sacrificar Isaque.

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