com o que quer que eu fôsse dizer.
- Humm, o que vou dizer? - pensei em mil possibilidades, eu teria que combinar o que falar e onde falar também. Esperaria bater a última aula? Falaria com ela no pátio? E o que falaria?
- Bem, o melhor seria que eu a encontrasse quando ela estivesse sentada, porque assim a conversa pode durar mais, e que ela esteja sozinha, num local sem muito barulho - eu andava de um lado para o outro, pensando num lugar ideal no colégio, então surgiu: Na biblioteca!!! Perfeito! Posso falar sobre livros, autores que ela gosta, livros que estão fazendo sucesso, isso! Brilhante!
E fui para o colégio pensando somente nisso, sabia todo o itinerário dela, obviamente, após meses a observando, às vezes eu até ria de mim, me achando um psicopata analisando sua vítima. Ela chegava no colégio e sentava ao lado da entrada, às vezes lendo, às vezes (raramente) conversando com alguém.
Chegando na entrada, comecei a procurá-la discretamente, falando com os colegas "as coisas clássicas": "Boa tarde! E ai, tudo bem?". Mas não parava de olhar para os lados, procurando algum sinal dela. Distanciei-me um pouco deles, parar procurar melhor, parei e peguei o celular, fingindo atender uma ligação.
- Alô! E ai, cara! Tudo beleza? Não, estou no colégio, que dia você chega de viagem? - "Que idiotice!", pensei comigo, e tirei o celular do ouvido para guardá-lo.
Chegando na entrada, comecei a procurá-la discretamente, falando com os colegas "as coisas clássicas": "Boa tarde! E ai, tudo bem?". Mas não parava de olhar para os lados, procurando algum sinal dela. Distanciei-me um pouco deles, parar procurar melhor, parei e peguei o celular, fingindo atender uma ligação.
- Alô! E ai, cara! Tudo beleza? Não, estou no colégio, que dia você chega de viagem? - "Que idiotice!", pensei comigo, e tirei o celular do ouvido para guardá-lo.
- Oi! - uma voz feminina falou atrás de mim. "Ah, deve ser Dani querendo meu caderno de novo", pensei, virando já com cara de "não tô afim de emprestar".
Mas ao virar, meu choque foi perceptível, não era Dani, era ela! Meu coração deu um salto, e minha barriga foi do polo norte ao saara em meio segundo.
Mas ao virar, meu choque foi perceptível, não era Dani, era ela! Meu coração deu um salto, e minha barriga foi do polo norte ao saara em meio segundo.
Pela manhã, me esqueci de algo crucial, como conseguiria lembrar de tudo que planejei falá-la na hora do nervosismo? E ainda mais olhando para seu rosto, mesmo que ela estivesse com cara de sono e o cabelo um pouco assanhado, ela era linda sem precisar fazer nenhum esforço. E não estávamos sentados, nem na biblioteca, nem tampouco a sós. Eu abri a boca, implorando que qualquer coisa saísse dela, mas ela foi mais rápida:
- Meu nome é Lizzie - ela deu um sorriso, e naquele instante percebi duas coisas. Primeiro, nunca tinha a visto sorrindo, e isso acrescentava e muito em sua beleza já tão evidente, pois criava uma covinha fofíssima em seu queixo. E segundo, eu não sabia seu nome! Como nunca tinha percebido que não sabia seu nome?? - Me desculpa por ontem, eu, éeh.. não estava muito bem! Bom, te vejo por ai! - deu mais um sorriso, e rumou para dentro do colégio.
- Eu, éeh.. não estava muito bem? - repeti, confuso, entrando no colégio.
- Meu nome é Lizzie - ela deu um sorriso, e naquele instante percebi duas coisas. Primeiro, nunca tinha a visto sorrindo, e isso acrescentava e muito em sua beleza já tão evidente, pois criava uma covinha fofíssima em seu queixo. E segundo, eu não sabia seu nome! Como nunca tinha percebido que não sabia seu nome?? - Me desculpa por ontem, eu, éeh.. não estava muito bem! Bom, te vejo por ai! - deu mais um sorriso, e rumou para dentro do colégio.
- Eu, éeh.. não estava muito bem? - repeti, confuso, entrando no colégio.
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