domingo, 2 de outubro de 2011

O velho e o moço - Los Hermanos

 Eu já comecei amando a música pela introdução, que é muito linda, até a bateria transmite "uma paz". A letra dessa música é super interessante, temos "depoimentos" de dois rapazes No primeiro momento, do velho, e no segundo, do moço. A parte chave pra mim é quando eles falam das escolhas que tomaram (o velho) e as que vão tomar ( o moço), o primeiro questiona quem ele seria hoje se pudesse voltar e mudar algo em seu passado, mas depois ele desabafa: "AAh, tanto faz". E então diz uma frase que é pra mim a frase da música: "O que não foi não é". Tantas vezes nós olhamos para trás e nos arrependemos de coisas que fizemos ou deixamos de fazer, mas de que adianta  ficar remoendo? O que não foi não é, e fim de papo!

Na segunda parte temos o moço, bem caracterizado por algumas frases que demonstram sua certa inconsequencia, como "eles tem razão quando vem dizer que eu não se medir nem tempo e nem medo", e também "eu gosto é do estrago". E no fim novamente ele se questiona sobre o futuro, e decide que irá viver por si, mesmo sabendo que algumas coisas podem dar errado, ele dispensa a previsão. 

Pra mim o toque genial está nessa questão da existencialidade, nós somos o que escolhemos. Tem uma frase de Dumbledore (na verdade é de tia J.K. neh...+ vamos viajar um pouquinho! kkkkkk) que gosto muito, é a seguinte: Não são nossas habilidades que definem quem somos, são nossas escolhas. E penso assim também, por mais genial que Voldemort fôsse, ele preferiu usar isso para o mal.

Enfim, tá ai a música e a letra! =D






  

Deixo tudo assim
Não me importo em ver a idade em mim,
Ouço o que convém
Eu gosto é do gasto

Sei do incômodo e ela tem razão
Quando vem dizer, que eu preciso sim
De todo o cuidado

E se eu fôsse o primeiro a voltar
Pra mudar o que eu fiz,
Quem então agora eu seria?


Ahh, tanto faz
Que o que não foi não é

Eu sei que ainda vou voltar...
Mas eu quem será?

Deixo tudo assim,
Não me acanho em ver
Vaidade em mim
Eu digo o que condiz.
Eu gosto é do estrago.

Sei do escândalo
E eles têm razão
Quando vêm dizer
Que eu não sei medir
Nem tempo e nem medo


E se eu for
O primeiro a prever
E poder desistir
Do que for dar errado?

Ahhh
Ora, se não sou eu
Quem mais vai decidir
O que é bom pra mim?
Dispenso a previsão!

Ah, se o que eu sou
É também o que eu escolhi ser
Aceito a condição


Vou levando assim
Que o acaso é amigo
Do meu coração

Quando fala comigo,
Quando eu sei ouvir

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