Os dias se passavam, e com eles o desprovimento ia cada vez mais se fazendo presente ao encanto. Qual a possibilidade disto? Não sei quantificar, mas ela existe, principalmente quando o objeto ativo coopera para esse encontro quase aglutinado. E de que forma coopera? Indiferenciando, sub-valorizando, extra-pacificando... extra-pacificando? Sim, amigos, um paradoxo: um objeto ativo fazendo uma pacificação.. ou melhor, Uma extra-pacificação. Não sei como isso é possível, mas sei que a probabilidade não é nula.
E assim o desprovimento e o encanto vão se juntando, separando dois objetos que um dia estavam aglutinados, tinham átomos em comum, compartilhavam ligações, sinapses nervosas. Algumas vezes compartilhavam uma ligação silenciosa, a falta de velocidade na eletrosfera a ocasionava, mas quando esta se rompia, parecia que nunca havia ocorrido, voltavam-se as sinapses e outras interações.
E a troca continua, sorrateira e singela, vai ocorrendo, ocorrendo.. até que os objetos estão completamente separados e o desprovimento e o encanto se ligam.
A ligação passa a existir, isso é um fato. Não se sabe, porém, qual a sua duração.
E agora eu não me preocupo mais em estudar as probabilidades, eu só fico olhando para trás, figuradamente vendo o que se passou, e literalmente vendo o que se tornou: um desencanto.
2 comentários:
E eu fiquei me perguntando se isso foi uma aula de português, física ou química...
(é claro que não entendi, mas pode ser mesmo que seja um desses casos que não é pra entender. então td bem)
Tag "Ahn?"! =)
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